Era uma vez, numa linda fazenda cercada por campos verdes e flores coloridas, uma mamãe pata que estava muito feliz. Ela tinha acabado de ter seus filhotes, e, como toda mamãe, ela estava ansiosa para ver como seriam. Quando os patinhos começaram a nascer, todos eram fofos, com penas amarelinhas e olhos brilhantes. Todos, exceto um.
Esse patinho, que estava um pouco mais atrasado do que os outros, não tinha penas amarelas como seus irmãos. Ele era grande, com penas cinzas e uma aparência um pouco estranha. Quando a mamãe pata o olhou, sentiu um pouco de tristeza, mas logo sorriu e disse:
— Não se preocupe, meu querido. Você vai crescer e se tornar lindo, como todos os outros.
Mas, ao contrário do que a mamãe disse, o patinho começou a perceber que os outros animais da fazenda não o viam da mesma maneira. Quando ele tentava brincar com seus irmãos, eles riam e diziam:
— Que patinho mais feio! Você não se parece com a gente!
Até as galinhas e os gansos, que moravam na mesma fazenda, começaram a zombar dele.
— Olha só, que patinho diferente! Ele é tão grande e tão estranho!
O patinho ficou muito triste com tudo aquilo. Ele não entendia por que era diferente, e por que todos riam dele. Então, sem querer fazer mais ninguém ficar triste, ele se afastou da família e foi embora, andando sozinho pela fazenda.
Ele caminhou e caminhou, até que chegou a uma floresta. Na floresta, ele encontrou um lago grande e calmo. Decidiu se sentar na beira da água e, olhando seu reflexo, viu sua imagem. Ele não se sentia bonito. Na verdade, ele se sentia muito triste e solitário. Ele pensou: “Será que eu nunca vou ser como os outros? Será que sou realmente tão feio assim?”
Mas o patinho não sabia que algo muito especial estava prestes a acontecer. Ele ficou ali, observando o céu, as árvores e o som dos pássaros, até que o sol começou a se pôr. Enquanto ele descansava, algo mágico começou a acontecer. Ele não percebeu, mas suas penas começaram a mudar. Elas ficaram mais suaves, mais brancas, e aos poucos, ele foi crescendo. Mas, o mais incrível aconteceu quando ele viu algo brilhando à sua frente. Eram outros patos, mas esses patos eram diferentes. Eles eram grandes, com penas brilhantes e elegantes.
O patinho se aproximou deles, com o coração cheio de dúvida. Ele pensou que, mais uma vez, seria zombado. Mas, para sua surpresa, os patos olharam para ele e sorriram.
— Olá, querido! Como você está? — perguntou um dos patos, com uma voz suave.
O patinho se sentiu confuso, mas respondeu timidamente:
— Eu sou o patinho que ninguém queria por perto. Todo mundo dizia que eu era feio e diferente, e por isso fui embora.
Os patos olharam uns para os outros e riram, mas não de forma maldosa, e sim com um sorriso acolhedor.
— Você não é feio! — disse um pato com penas brancas como a neve. — Você é um cisne! Você não é um simples patinho, é um cisne jovem! Olhe para o seu reflexo novamente, agora que cresceu. Veja como suas penas brancas brilharam!
O patinho, ou melhor, o jovem cisne, olhou para a água do lago e, para sua surpresa, viu que sua aparência havia mudado. Ele estava agora tão belo quanto os outros cisnes! As penas brancas, suaves e brilhantes cobriam seu corpo, e ele se parecia com aqueles cisnes majestosos que ele sempre admirara. Ele não era um patinho feio, mas sim um cisne maravilhoso!
Ele se sentiu orgulhoso de si mesmo, e mais feliz do que jamais se sentira antes. Ele percebeu que, na verdade, sua beleza sempre esteve ali, só que ele ainda não tinha se transformado completamente.
Nos dias seguintes, o jovem cisne nadou pelo lago, se sentindo muito feliz e em paz consigo mesmo. Ele aprendeu que, embora demorasse um pouco para ver a verdadeira beleza que existia nele, essa beleza sempre esteve lá, escondida à espera de crescer e brilhar.
Com o tempo, ele voltou para a fazenda. Quando a mamãe pata o viu, ficou surpresa e feliz ao vê-lo tão bonito. Todos os outros animais da fazenda, que um dia zombaram dele, agora olhavam para o cisne com admiração e respeito. Eles nunca haviam visto um cisne tão belo e elegante.
O cisne sorriu, mas não sentiu raiva dos outros animais. Ele sabia que a beleza não era o mais importante. O que realmente importava era o que estava em seu coração, e ele finalmente aprendeu a se amar e a se aceitar do jeito que era.
Moral da história: A verdadeira beleza está dentro de cada um de nós. Às vezes, demoramos para perceber isso, mas, com paciência e amor, todos podem florescer e brilhar do seu jeito único. Não devemos nos comparar com os outros, porque somos especiais do jeito que somos!

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