Era uma vez, em um reino distante, um castelo tão grandioso que parecia tocar as nuvens. Esse castelo não ficava no chão como todos os outros; ele flutuava no céu! O castelo flutuante era o lar da Princesa Sofia, uma menina muito corajosa e curiosa, que adorava explorar tudo o que havia ao seu redor.
Sofia vivia com seus pais, o Rei Augusto e a Rainha Helena. O castelo, que parecia uma nuvem mágica, tinha torres altas, pontes suspensas e janelas de cristal por onde se podia ver o mundo lá embaixo, como um enorme tapete colorido de flores, florestas e montanhas.
Apesar de ser uma princesa, Sofia não gostava de ficar o tempo todo nos salões dourados do castelo. Ela preferia correr pelos jardins flutuantes, onde as flores cantavam com o vento e os pássaros tinham penas douradas. Ela adorava olhar para o horizonte e imaginar o que havia além das nuvens.
“Será que existe outro castelo flutuante lá em cima?” Sofia sempre se perguntava. “Ou quem sabe um dragão dourado morando nas nuvens?”
Um dia, enquanto passeava pelo jardim do castelo, Sofia encontrou uma porta secreta no fundo do bosque. Ela estava curiosa e, com seu coração cheio de coragem, decidiu abrir a porta. Para sua surpresa, ela se viu em um corredor brilhante que a levou até uma sala cheia de estrelas. Mas essas estrelas não estavam no céu… Elas estavam flutuando ao redor dela, como pequenas luzes dançantes.
No centro da sala, Sofia viu uma cadeira dourada, com um mapa mágico sobre ela. O mapa parecia brilhar como a lua. Sofia se aproximou e, ao tocá-lo, uma voz suave surgiu: “Este é o Mapa dos Reinos Flutuantes. Ele pode levá-la a qualquer castelo nas nuvens.”
“Castelos nas nuvens?” Sofia perguntou, maravilhada. “Eu sempre quis ver mais de perto!”
A voz continuou: “Para encontrar os castelos flutuantes, você precisa ser corajosa e seguir o mapa. Mas lembre-se: os castelos flutuam alto, e só os corações puros podem alcançá-los.”
Sofia, sem hesitar, decidiu seguir o mapa. Ela subiu uma escada dourada que levava até o topo do castelo. Quando chegou lá, uma nuvem mágica apareceu, pronta para levá-la para a primeira parada do mapa: o Castelo das Estrelas.
Com um sorriso no rosto, Sofia subiu na nuvem, e em poucos segundos, estava voando pelo céu. Ela passou por constelações brilhantes, por nuvens cor-de-rosa e até viu cometas fazendo trilhas de luz.
Depois de um tempo, ela chegou ao Castelo das Estrelas. Ele era feito de pedras brilhantes e tinha uma torre que refletia toda a luz das estrelas. No jardim do castelo, havia árvores que brilhavam como diamantes, e flores que falavam em sussurros suaves.
Lá, ela foi recebida por um rei e uma rainha gentis, que usavam coroas feitas de estrelas. “Bem-vinda, Princesa Sofia!” disseram eles. “Você é a primeira princesa a chegar aqui com um coração tão puro.”
Sofia ficou maravilhada com o castelo, mas sabia que ainda havia mais para explorar. “Onde está o próximo castelo?” ela perguntou com olhos brilhando de emoção.
Os reis sorriram e lhe entregaram uma pedra brilhante. “Com esta pedra, você poderá encontrar o próximo castelo. Ele está além das nuvens douradas.”
Sofia agradeceu e voltou para sua nuvem mágica. A viagem foi longa, mas cheia de maravilhas. Ela viu o Castelo do Arco-Íris, onde as paredes eram feitas de luzes coloridas, e o Castelo do Vento, que parecia feito de brisas suaves.
Por fim, Sofia seguiu para o Castelo da Lua, onde ela encontrou outros seres mágicos e ouviu histórias encantadoras. Cada castelo tinha algo único e maravilhoso, mas, no fundo, Sofia sabia que seu coração mais feliz era aquele que batia no Castelo Flutuante, sua casa, onde sua família esperava por ela.
Quando voltou ao seu castelo, a princesa Sofia estava cheia de histórias para contar. Ela se sentou com o Rei Augusto e a Rainha Helena e, com um sorriso, disse: “Eu viajei por muitos castelos flutuantes, mas aprendi que, não importa o quanto o céu seja grande, a melhor parte da viagem é voltar para casa.”
E assim, todas as noites, enquanto as estrelas brilhavam no céu, Sofia olhava pela janela do castelo flutuante e sonhava com novas aventuras. Mas ela sabia que, enquanto tivesse seu coração puro e cheio de curiosidade, o céu seria sempre o seu lar.
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