Era uma vez, em um campo verdejante, um cavalo chamado Zezé. Ele não era um cavalo qualquer. Zezé tinha um sonho muito especial, algo que nenhum outro cavalo ali pensava em fazer: ele queria voar.
Enquanto os outros cavalos passavam o dia pastando, trotando e relinchando felizes, Zezé olhava para o céu e via as aves voando alto, com as asas batendo suavemente. Ele admirava tanto a liberdade delas que, à noite, sonhava que também podia voar. Mas, claro, todos diziam que isso era impossível para um cavalo.
“Zezé, você é um cavalo, não um pássaro!” dizia Dona Jurema, a vaca mais velha da fazenda, sempre rindo de seus sonhos.
Mas Zezé não desanimava. Ele acreditava que, se tentasse o suficiente, poderia fazer qualquer coisa. Então, um dia, decidiu que não iria apenas ficar olhando para o céu. Ele ia encontrar um jeito de voar.
Capítulo 1: A Busca por Asas
Zezé começou sua jornada logo pela manhã. Primeiro, foi até o galinheiro, onde moravam as galinhas e o galo. “Galo, você tem asas, me ensina a voar!” pediu ele, com os olhos brilhando de esperança.
O galo, com seu coque vermelho e um ar muito orgulhoso, olhou para Zezé e deu uma risada. “Cavalo voar? Isso é impossível! Minhas asas são pequenas, e eu só posso voar por alguns minutos. Você é grande demais, Zezé. Vou te dizer o que, você deveria tentar ser o melhor cavalo que você pode ser!”
Zezé, um pouco triste, agradeceu e foi embora. Ele não queria desistir ainda.
Capítulo 2: A Aventura com os Pássaros
No caminho, Zezé encontrou uma pequena árvore cheia de passarinhos cantando alegremente. Eles estavam saltando de galho em galho e, de vez em quando, batiam suas asas e voavam pelo ar. Zezé, animado, foi até eles.
“Oi, passarinhos! Eu também quero voar! Você podem me ensinar?” perguntou com um sorriso esperançoso.
Os passarinhos olharam uns para os outros e piaram, tentando encontrar uma resposta. Finalmente, uma passara mais velha, com penas douradas, disse:
“Zezé, querido, nós voamos porque temos asas pequenas e leves, e nossos corpos são feitos para isso. Você tem um corpo forte, mas grande demais para voar. Não fique triste, você tem algo especial que nós não temos: uma força incrível e uma coragem enorme!”
Zezé sentiu um aperto no coração, mas ainda não queria desistir. Agradeceu aos passarinhos e seguiu em frente.
Capítulo 3: O Encontro com o Mago
Já estava ficando tarde quando Zezé encontrou algo surpreendente. No meio do campo, bem no centro de uma clareira, havia uma pequena cabana. Zezé, curioso como sempre, se aproximou e bateu à porta. Para sua surpresa, a porta se abriu, e diante dele apareceu um homem com uma longa barba branca e um manto brilhante. Era um mago!
“Bem-vindo, Zezé”, disse o mago com um sorriso gentil. “Eu sei o que você procura.”
Zezé ficou maravilhado. “Como você sabe o que eu quero? Eu quero voar!”
O mago olhou nos olhos de Zezé e disse com calma: “Eu posso te dar o que você deseja, mas primeiro, preciso te ensinar uma lição.”
Zezé se aproximou, interessado. “Qual lição?”
O mago sorriu e apontou para o céu estrelado. “Você já reparou que, mesmo as aves que voam alto, muitas vezes precisam voltar para a terra? O céu pode ser maravilhoso, mas o chão também é importante. Eu te darei o que você quer, mas apenas se entender que ser feliz não está apenas em voar.”
Zezé refletiu por um momento, mas logo respondeu: “Eu entendo, senhor mago. Mas ainda assim, eu quero voar!”
O mago, com um gesto de sua mão, fez aparecer um par de grandes asas de penas douradas. “Aqui estão suas asas, Zezé. Mas lembre-se, você pode voar, mas nunca deve esquecer de onde você vem.”
Capítulo 4: O Voo de Zezé
Zezé colocou as asas nas costas e, ao começar a bater as suas “asas”, algo mágico aconteceu. Ele subiu lentamente do chão, com os pés deixando a terra firme. Ele estava voando! O vento passava pelo seu corpo e ele sentia uma sensação de liberdade que nunca havia experimentado antes. Zezé girava e dava piruetas no ar, sorrindo de felicidade.
Ele voou por todo o campo, passando por cima das árvores, dos rios e até mesmo das montanhas. Era uma sensação maravilhosa, algo que ele nunca tinha imaginado que fosse possível.
Mas, quando o sol começou a se pôr, Zezé sentiu que algo estava faltando. Ele olhou para a terra abaixo e viu os outros animais, que agora estavam se reunindo para descansar. Zezé sentiu uma saudade do campo, da grama verde, da sua casa. Com um sorriso, ele começou a descer lentamente.
Capítulo 5: A Descoberta de Zezé
Quando Zezé pousou suavemente na terra, ele sentiu uma alegria diferente. Não era apenas a alegria de voar, mas a alegria de estar em casa, no lugar onde ele pertencia. Ele percebeu que, mesmo tendo cumprido seu sonho de voar, o verdadeiro prazer estava em estar com os outros, no campo, compartilhando os momentos simples da vida.
Os outros cavalos, que o tinham visto voar, correram até ele, impressionados. “Zezé! Você voou! Como foi?”
Zezé, com um sorriso no rosto, respondeu: “Foi maravilhoso! Mas agora eu sei que o mais importante não é voar, e sim estar com quem a gente ama e aproveitar o que temos ao nosso redor.”
E assim, Zezé aprendeu uma lição valiosa: não importa o que você queira ser ou fazer, o mais importante é encontrar felicidade nas coisas que estão bem ao seu lado.
E, desde aquele dia, Zezé nunca mais desejou voar. Ele estava feliz sendo o cavalo que era. E, de vez em quando, ele olhava para o céu e sorria, sabendo que, às vezes, os sonhos podem ser realizados de maneiras que a gente nunca espera.
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