Era uma vez, em um vilarejo cercado por montanhas verdes e rios cristalinos, uma menina chamada Clara. Clara tinha 8 anos e adorava ouvir histórias antes de dormir. Sua mãe, Dona Sofia, era conhecida na vila como uma grande contadora de histórias. Todas as noites, Clara se aconchegava em sua cama com seu ursinho de pelúcia, esperando ansiosamente pelo próximo conto.
Certa noite, Dona Sofia entrou no quarto de Clara com um sorriso misterioso. Sentou-se ao lado da cama e disse: “Hoje, vou contar uma história muito especial. Uma história sobre um menino chamado Lucas e seu melhor amigo, o Vento.”
Clara abriu os olhos, curiosa. “O Vento? Como assim, mãe?”
Dona Sofia sorriu e começou:
O Menino e o Vento
Lucas era um menino curioso que morava em uma pequena cabana no alto de uma colina. Ele passava seus dias correndo pelos campos, observando as borboletas e conversando com as flores. Mas havia algo especial sobre Lucas: ele tinha o dom de ouvir o Vento.
Enquanto outras pessoas sentiam apenas uma brisa suave ou ouviam o assobio do vento atravessando as árvores, Lucas podia entender suas palavras. O Vento era seu amigo invisível, e juntos, eles compartilhavam segredos e aventuras.
Uma tarde, enquanto Lucas descansava sob uma árvore, o Vento sussurrou em seu ouvido: “Lucas, algo está errado na floresta. Você precisa me ajudar.”
Lucas sentou-se rapidamente. “O que aconteceu, Vento?”
“Há uma árvore muito antiga no coração da floresta. Ela está doente, e sem ela, muitas criaturas ficarão sem lar. Precisamos salvá-la.”
Lucas não pensou duas vezes. Ele calçou suas botas e seguiu o Vento pela floresta. O Vento guiava-o suavemente, afastando folhas e galhos do caminho, enquanto cantava uma música baixinha para encorajá-lo.
Depois de caminhar por horas, Lucas chegou a uma clareira onde estava a árvore antiga. Era enorme, com tronco largo e galhos que pareciam tocar o céu. Mas suas folhas estavam murchas, e o tronco tinha rachaduras profundas.
Lucas colocou a mão no tronco da árvore e perguntou: “O que eu posso fazer para ajudar?”
A árvore respondeu com uma voz fraca: “Preciso de água do rio encantado. Só ela pode curar minha raiz.”
“Onde fica esse rio?”, perguntou Lucas.
Antes que a árvore pudesse responder, o Vento disse: “Eu conheço o caminho! Mas é uma jornada longa e perigosa. Você tem coragem, Lucas?”
Lucas respirou fundo e assentiu. “Eu vou.”
A Jornada ao Rio Encantado
O Vento levou Lucas por trilhas escondidas e vales profundos. No caminho, eles encontraram um grupo de passarinhos que estavam presos em uma rede. Lucas rapidamente os libertou, e os passarinhos disseram: “Obrigado! Se precisar de ajuda, chame por nós.”
Mais adiante, Lucas viu um esquilo chorando ao lado de uma árvore tombada. “O que aconteceu?”, perguntou Lucas.
“Minha casa foi destruída pela tempestade,” respondeu o esquilo.
Lucas usou alguns galhos e folhas para construir uma nova casinha para o esquilo, que ficou muito agradecido. “Se precisar de ajuda, eu estarei por perto!”, prometeu o esquilo.
Finalmente, depois de muitas horas, Lucas e o Vento chegaram ao rio encantado. Ele brilhava como ouro líquido sob a luz do sol. Lucas encheu uma pequena jarra com a água mágica e se preparou para voltar.
Mas, no caminho de volta, algo inesperado aconteceu. Um grupo de corvos escuros apareceu, tentando roubar a água. “Essa água é nossa!”, gritaram eles.
Lucas chamou os passarinhos que havia ajudado, e eles vieram em seu socorro. Juntos, espantaram os corvos e protegeram a água.
O Retorno à Floresta
Quando Lucas finalmente voltou à clareira, a árvore estava ainda mais fraca. Sem perder tempo, ele derramou a água encantada sobre as raízes da árvore. Em poucos instantes, as rachaduras no tronco desapareceram, e as folhas voltaram a ficar verdes e brilhantes.
A árvore, agora forte e saudável, disse: “Obrigado, Lucas. Você salvou a floresta. Sempre que precisar de mim, basta chamar.”
O Vento soprou gentilmente e disse: “Você foi muito corajoso, meu amigo. Esta é uma história que nunca esqueceremos.”
Lucas sorriu e sentiu o coração cheio de alegria. Ele sabia que havia feito algo especial, não apenas para a árvore, mas para todos os seres da floresta.
Dona Sofia terminou a história e viu que Clara estava com um sorriso no rosto, os olhos brilhando de imaginação.
“Mãe, o Lucas foi muito corajoso, não foi?”, perguntou Clara.
“Sim, minha querida. E você também pode ser corajosa como ele, ajudando os outros e cuidando do mundo ao seu redor,” respondeu Dona Sofia.
Clara bocejou, abraçou seu ursinho e disse: “Boa noite, mamãe. Acho que vou sonhar com o Lucas e o Vento.”
“Boa noite, minha pequena aventureira,” disse Dona Sofia, dando um beijo na testa de Clara.
E assim, com o som suave do vento soprando pela janela, Clara adormeceu, embalada pela mágica de mais um conto curto para dormir.
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Bem-vindo ao História Para Dormir! Sou Mahesh, autor deste espaço dedicado a encantar crianças com histórias de ninar.
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