Oliver e o Urso Viajante no Tempo – Historia Para Dormir

O Urso Viajante no Tempo – história infantil de viagem no tempo

história infantil de viagem no tempo

Era uma vez, em uma casinha aconchegante na beira de uma cidade movimentada, vivia um menino chamado Oliver. Oliver era um garoto alegre e imaginativo, que adorava aventuras e sempre sonhava em explorar terras distantes.

Seu companheiro favorito era um ursinho de pelúcia macio e fofinho chamado Tibbles. Tibbles não era um ursinho comum; ele tinha olhos de botão brilhantes, um cachecol vermelho ao redor do pescoço e um pequeno segredo que só Oliver sabia—Tibbles podia viajar no tempo.

Numa tarde chuvosa, Oliver estava em seu quarto, sentindo-se um pouco entediado. Enquanto olhava pela janela, vendo as gotas de chuva dançarem no vidro, ele abraçou Tibbles com força. “Eu gostaria de poder ir em uma aventura, Tibbles,” ele suspirou.

Assim que Oliver fez seu desejo, algo estranho aconteceu. Os olhos de botão de Tibbles começaram a brilhar, e um som suave de zumbido encheu o quarto. De repente, um vórtice de luz apareceu, envolvendo Oliver e Tibbles. Antes que ele percebesse, os dois estavam girando e rodopiando pelo ar, cada vez mais rápido, até que tudo ao redor deles se tornou um borrão.

Quando a rotação parou, Oliver se viu em pé em um campo gramado. Ele piscou surpreso, olhando ao redor. O céu estava de um azul brilhante, e o sol brilhava forte no alto. Ao longe, ele podia ver um grande castelo com altas torres, e ao seu redor, pessoas vestidas com roupas antigas estavam ocupadas trabalhando.

“Onde estamos, Tibbles?” Oliver perguntou, segurando seu ursinho de pelúcia bem perto.

“Nós viajamos no tempo, Oliver!” Tibbles respondeu, sua voz suave e acolhedora. “Estamos na era medieval, um tempo de cavaleiros, castelos e dragões!”

Os olhos de Oliver se arregalaram de emoção. “Sério? Uau! Isso é incrível!”

Nesse momento, uma jovem garota usando um vestido simples e carregando uma cesta de maçãs se aproximou deles. Ela olhou para Oliver e Tibbles com um sorriso curioso. “Olá! Nunca vi roupas como as suas antes. Vocês são de outra terra?”

Oliver sorriu. “Pode-se dizer que sim. Eu sou Oliver, e este é Tibbles. Nós estamos… hum… visitando.”

A garota riu. “Eu sou Eleanor. Prazer em conhecê-los, Oliver e Tibbles! Bem-vindos à nossa aldeia. Vocês gostariam de ver o castelo?”

Eleanor levou Oliver e Tibbles pela aldeia, passando por mercados movimentados e aldeões sorridentes. Quando chegaram ao castelo, Oliver ficou maravilhado com seu tamanho e beleza. Lá dentro, conheceram o bondoso Rei Cedric, que os acolheu calorosamente.

“Estamos tendo um grande banquete esta noite,” disse o Rei Cedric. “Vocês e seu urso gostariam de se juntar a nós?”

Oliver assentiu animadamente, e naquela noite, sentaram-se na longa mesa do banquete, apreciando comidas deliciosas e ouvindo os músicos tocarem melodias animadas. À medida que a noite avançava, o rei contava histórias de cavaleiros valentes e dragões lendários.

De repente, um rugido alto ecoou pelo salão, e o chão tremeu. Todos olharam ao redor alarmados. “É um dragão!” gritou um dos cavaleiros. “Um dragão está atacando a aldeia!”

O coração de Oliver disparou de emoção e um pouco de medo. “Um dragão de verdade, Tibbles! O que devemos fazer?”

Os olhos de Tibbles brilharam novamente, e ele sussurrou, “Precisamos ajudar. Vamos encontrar o dragão e ver se podemos detê-lo.”

Com Eleanor os guiando, Oliver e Tibbles correram para fora do castelo e para a noite escura. Eles seguiram o rugido até chegarem a uma colina com vista para a aldeia. Lá, viram um enorme dragão, suas escamas cintilando ao luar, cuspindo fogo no céu.

Oliver respirou fundo. “Olá, Senhor Dragão!” ele chamou corajosamente.

O dragão parou e virou sua enorme cabeça na direção de Oliver. “Quem ousa falar comigo?” o dragão rugiu.

“Sou Oliver, e este é Tibbles,” disse Oliver, segurando seu ursinho de pelúcia. “Por que você está tão zangado? Podemos ajudar você?”

Os olhos do dragão suavizaram. “Eu não estou zangado, apenas solitário. Não tenho amigos e todos têm medo de mim.”

Oliver sorriu. “Você não precisa ficar sozinho. Nós podemos ser seus amigos! Não é, Tibbles?”

Tibbles assentiu. “Claro!”

A expressão feroz do dragão se transformou em um sorriso. “Obrigado, Oliver e Tibbles. Eu gostaria muito disso.”

Com seu novo amigo dragão, Oliver, Tibbles e Eleanor voltaram ao castelo. Os aldeões ficaram assustados no começo, mas quando viram o dragão sorrindo e rindo com Oliver, perceberam que ele não era perigoso.

O Rei Cedric convidou o dragão para o banquete, e todos celebraram juntos. O dragão, cujo nome era Draco, tornou-se um protetor amado da aldeia, e Oliver sabia que tinha feito um verdadeiro amigo.

Quando a noite terminou, os olhos de Tibbles brilharam mais uma vez. “É hora de voltar para casa, Oliver.”

Oliver abraçou Eleanor e Draco. “Obrigado pela aventura! Eu nunca vou esquecer vocês.”

Com um redemoinho de luz, Oliver e Tibbles estavam de volta em seu quarto, a chuva ainda batendo na janela. Oliver sorriu, abraçando Tibbles com força. “Isso foi incrível! Mal posso esperar pela nossa próxima aventura!”

Os olhos de Tibbles brilharam suavemente. “Há muitas mais aventuras esperando por nós, Oliver. Tudo o que você precisa fazer é desejar.”

E assim, sempre que Oliver sentia vontade de explorar, ele abraçava Tibbles com força e fazia um desejo, sabendo que com seu ursinho viajante no tempo ao seu lado, nenhuma aventura estava longe demais.

Fim

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