Era uma vez, em uma pequena cidade onde as estrelas brilhavam todas as noites, um menino chamado João. João era curioso, corajoso e tinha uma imaginação gigantesca. Toda noite, antes de dormir, ele olhava pela janela e sonhava em viajar para lugares incríveis, como o fundo do mar ou até mesmo para o espaço!
Uma noite, enquanto olhava para a lua cheia, João teve uma ideia brilhante. E se ele pudesse voar até lá? Como seria explorar o mundo lunar? Com os olhos brilhando de excitação, ele correu até o seu quarto, pegou um pedaço de papel e começou a desenhar. Ele desenhou uma nave espacial com foguetes, janelas e uma bandeira que ele mesmo faria, se tivesse a chance de chegar lá.
“Eu vou para a Lua!”, pensou ele, com um sorriso no rosto.
De repente, algo mágico aconteceu. Enquanto João olhava para o desenho, ele sentiu o chão sob seus pés começar a tremer levemente. A nave que ele havia desenhado no papel começou a brilhar e a crescer, até que se tornou tão grande quanto a casa dele! João ficou boquiaberto. Sua imaginação havia ganhado vida!
A nave estava pronta para decolar. Ele correu até a entrada e, com um pouco de coragem e muita curiosidade, subiu a bordo. Dentro, tudo estava brilhante e moderno. Havia botões coloridos, luzes piscando e uma tela com um mapa do espaço. João se sentou na cadeira do piloto e colocou o cinto de segurança.
— Preparado para a aventura? — perguntou uma voz suave vinda de um painel ao lado. Era a nave que estava “falando” com ele!
— Estou pronto! — respondeu João, com os olhos arregalados de felicidade.
E, sem mais demora, a nave começou a levantar voo, subindo em direção ao céu estrelado. João olhou pela janela e viu a cidade ficando cada vez menor, até desaparecer por completo. Ele estava voando! A nave voou entre as nuvens, passando por estrelas cintilantes e planetas coloridos, até que, finalmente, se aproximou da Lua.
— Uau! — exclamou João, ao ver o enorme satélite brilhando à sua frente. A Lua estava cheia e radiante, como uma bola de queijo gigante no céu. Ele mal podia acreditar que estava prestes a pousar lá!
A nave fez uma curva suave e aterrissou em um lugar onde o chão parecia ser coberto por uma poeira prateada. João abriu a porta da nave e deu o primeiro passo na Lua. Seus pés afundaram levemente no solo macio, e ele sentiu como se estivesse pulando em uma cama elástica gigante! Tudo parecia tão leve e diferente, como se ele pudesse saltar muito mais alto do que na Terra.
— Olha só! Eu consigo pular muito alto! — João gritou, rindo enquanto dava pulos e mais pulos.
Lá de cima, ele via a Terra como um globo azul e verde, brilhando ao longe. Era uma visão tão bonita que João quase esqueceu de explorar mais. Mas ele não queria perder a oportunidade de descobrir o que mais a Lua tinha a oferecer!
Ele começou a caminhar pela superfície lunar, maravilhado com as crateras ao seu redor e as montanhas cheias de pedras brilhantes. A Lua estava tranquila e silenciosa, mas João sentiu que estava sendo acompanhado por algo especial. Ele olhou para cima e viu uma sombra se aproximando. Era um pequeno robô lunar, com uma antena brilhante e olhos que piscavam como estrelas.
— Olá, João! — disse o robô, com uma voz alegre. — Eu sou o Lunito! Você veio para explorar a Lua? Eu posso mostrar todos os segredos dela!
João ficou muito feliz em encontrar um amigo lunar. Ele respondeu com entusiasmo:
— Sim, eu quero ver tudo! O que você pode me mostrar?
Lunito sorriu e começou a guiar João por um caminho de pedras brilhantes. Eles passaram por campos de poeira lunar dourada e chegaram a uma gigantesca caverna. Dentro da caverna, João viu algo incrível: cristais que brilhavam em várias cores!
— Estes são os Cristais da Lua! — explicou Lunito. — Eles fazem a Lua brilhar à noite. Se você tocar neles, pode ouvir músicas de antigas estrelas que dançaram por aqui há milhões de anos!
João ficou maravilhado e tocou em um dos cristais. Quando fez isso, ouviu uma melodia suave, como uma canção que vinha das estrelas. Ele fechou os olhos e se deixou levar pela música.
Depois de explorar mais um pouco, Lunito levou João até o centro da Lua, onde havia um grande campo aberto. No meio do campo, havia uma enorme bandeira lunar, com o símbolo de um foguete e uma estrela. Lunito explicou:
— Esta é a Bandeira da Aventura! Todo viajante que chega à Lua pode deixar sua marca aqui. Se você quiser, pode colocar sua própria bandeira!
João ficou super empolgado. Ele então pegou uma pequena bandeira que havia desenhado antes de partir e a fincou no solo lunar. Ele sabia que, quando voltasse para casa, poderia sempre olhar para o céu e lembrar que, um dia, ele havia colocado sua própria bandeira na Lua.
O sol lunar começou a se pôr, e a Lua ficou ainda mais mágica com as sombras longas e as estrelas surgindo no céu. João sabia que era hora de voltar para casa.
— Lunito, foi incrível! Eu vou voltar para a Terra agora, mas nunca vou esquecer a nossa aventura! — disse João, abraçando o pequeno robô.
— Eu também vou sentir sua falta, João! Mas, sempre que olhar para a Lua, lembraremos dessa aventura juntos! — respondeu Lunito, com um sorriso.
João voltou para a nave espacial, e, antes que ele percebesse, estava voando de volta para a Terra. O céu estava lindo, e as estrelas brilhavam como sempre. A nave aterrissou suavemente em seu jardim, e João desceu com o coração cheio de alegria.
Naquela noite, ele se deitou na cama e olhou pela janela. A Lua estava lá, brilhando como uma amiga distante, e João sorriu, sabendo que, um dia, ele voltaria à Lua para novas aventuras.
Com esses pensamentos felizes, ele fechou os olhos e adormeceu, sonhando com foguetes, estrelas e mais descobertas no vasto espaço.
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