Era uma vez, numa pequena vila cercada por uma floresta mágica, uma bruxinha chamada Clara. Ela não era uma bruxa como as que aparecem nas histórias assustadoras. Clara era uma bruxinha muito especial, com um coração bondoso e um sorriso que iluminava qualquer ambiente.
Ao contrário das bruxas de outras histórias, que usavam suas varinhas para fazer feitiços que causavam problemas, Clara gostava de usar sua varinha para fazer o bem. Sua magia era cheia de coisas boas, como ajudar os animais da floresta, curar plantas doentes e até fazer os ventos suaves para as crianças poderem dormir tranquilas.
Clara morava numa casinha pequena, mas aconchegante, no topo de uma colina. Sua casa era feita de tijolos coloridos, com uma chaminé que soltava fumaça cheirosa de bolinhos que Clara sempre fazia. Ela adorava cozinhar e preparar pratos deliciosos para os amigos, especialmente para as crianças da vila. Quando alguém estava triste ou com medo, Clara sempre tinha uma palavra gentil e um feitiço de carinho para ajudar.
Um dia, quando Clara estava passeando pela floresta, ela ouviu um choro distante. Curiosa, seguiu o som e encontrou uma pequena coruja chamada Luna, que estava sentada em um galho, olhando para o chão com olhos tristes.
— Oi, Luna! O que aconteceu? — perguntou Clara, com sua voz doce.
Luna olhou para Clara e, com um suspiro, respondeu:
— Eu não consigo voar como as outras corujas. Meus braços são pequenos e eu não consigo alçar voo. Tenho medo de nunca conseguir voar direito.
Clara sorriu suavemente e se aproximou de Luna.
— Não se preocupe, querida Luna. Todos têm o seu tempo, e você tem algo muito especial dentro de si. Vamos tentar algo juntas. — Clara ergueu sua varinha mágica, e um suave brilho rosa saiu dela.
Ela pronunciou algumas palavras mágicas e, com um movimento delicado de sua varinha, fez com que uma brisa suave envolvesse Luna. A brisa foi até suas asas e, aos poucos, Luna sentiu um calorzinho nas penas. Era como se a magia de Clara estivesse ajudando suas asas a ficarem mais fortes.
— Agora tente voar, Luna — disse Clara com um sorriso encorajador.
Luna, um pouco nervosa, abriu as asas e, com um pouco de medo, começou a bater levemente. Para sua surpresa, ela se ergueu do galho e começou a voar baixinho, como uma brisa que vai dançando com o vento.
— Eu estou voando! Eu estou voando, Clara! — gritou Luna, radiante de felicidade.
Clara a observou com carinho, vendo a alegria nos olhos de Luna.
— Você sempre foi capaz de voar, Luna. Eu só te ajudei a perceber que a confiança estava dentro de você o tempo todo. Não é a magia que faz as coisas acontecerem, é a nossa fé em nós mesmos.
Luna voou ainda mais alto, fazendo círculos ao redor de Clara, agradecendo à bruxinha boazinha. Depois de um tempo, Luna pousou suavemente ao lado de Clara e disse:
— Eu nunca vou esquecer o que você fez por mim, Clara. Obrigada por me ensinar a acreditar em mim mesma.
Clara sorriu, tocou gentilmente a cabeça de Luna e disse:
— Isso é o que amigos fazem, Luna. Eles se ajudam e se apoiam, mesmo nos momentos em que duvidamos de nossas forças.
Quando Luna voou de volta para sua casa na árvore, Clara seguiu seu caminho pela floresta. Ela sabia que havia muitas outras criaturas que precisavam de sua ajuda. Às vezes, Clara ajudava as flores a crescerem mais fortes, às vezes ajudava os animais a encontrarem abrigo, e outras vezes, ela só estava lá para escutar quando alguém se sentia triste.
No dia seguinte, Clara estava na vila, ajudando as crianças a se prepararem para uma festa que seria realizada à noite. Ela usou sua magia para fazer balões coloridos flutuarem pelo ar, para que a festa fosse ainda mais alegre. As crianças adoravam Clara, e sempre ficavam animadas quando ela aparecia.
Quando a noite chegou, todas as crianças estavam na praça da vila, brincando e rindo. Clara estava no centro, rodeada de amigos, quando uma criança chamada Miguel se aproximou dela, com os olhos brilhando de curiosidade.
— Clara, como você consegue ser tão boazinha e fazer tantas coisas boas? — perguntou Miguel, olhando para a bruxinha com admiração.
Clara sorriu e respondeu com suavidade:
— Eu acho que a bondade vem de dentro de nós, Miguel. Todos têm o poder de ser bondosos, basta querer ajudar os outros. Eu faço magia, mas a verdadeira magia está nos gestos pequenos, como um sorriso ou um abraço. A magia do coração é a mais forte de todas.
Miguel pensou por um momento e, com um sorriso, disse:
— Eu vou tentar ser mais bondoso, como você, Clara!
E assim, a noite seguiu com muitas brincadeiras e risos, e Clara se sentiu feliz por ter compartilhado seu amor e magia com todos. Ela sabia que, enquanto as pessoas se ajudassem e compartilhassem bondade, o mundo seria um lugar mais feliz e acolhedor.
E, em cada cantinho da floresta, em cada rua da vila, Clara continuava a espalhar sua magia, ensinando a todos que a verdadeira força de um coração bom é mais poderosa do que qualquer feitiço.
Moral da história: A verdadeira magia está na bondade e na ajuda ao próximo. Ser gentil e acreditar no poder do coração pode transformar o mundo ao nosso redor.

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