Era uma vez, em uma pequena vila cercada por montanhas verdes e um rio que cintilava sob a luz do sol, uma menina chamada Clara. Clara tinha oito anos, cabelos cacheados que brilhavam como ouro ao sol e olhos curiosos que pareciam sempre buscar algo novo no mundo.
Clara morava com seus pais e seu gato laranja, chamado Pipo. Todas as noites, antes de dormir, Clara tinha o mesmo ritual: ela sentava perto da janela de seu quarto, olhava para as estrelas e fazia um desejo. “Quero viver uma aventura inesquecível,” ela sussurrava. E então, fechava os olhos, esperando que o universo ouvisse seu pedido.
Certa noite, algo diferente aconteceu. Assim que Clara fez seu desejo e fechou os olhos, uma luz suave e azulada entrou pela janela. Ela abriu os olhos, espantada. Na sua frente, havia uma pequena fada, com asas cintilantes e um sorriso caloroso.
— Olá, Clara! Meu nome é Lúcia, a fada dos sonhos. Ouvi seu desejo e estou aqui para realizá-lo.
Clara piscou, confusa e animada ao mesmo tempo.
— Uma fada? Você é real?
— Tão real quanto as estrelas que você observa todas as noites! Mas temos que ser rápidas. Você está pronta para sua aventura?
Sem hesitar, Clara respondeu:
— Estou pronta!
Lúcia acenou sua varinha, e, num piscar de olhos, Clara e a fada foram transportadas para um lugar mágico. Era uma floresta encantada, com árvores tão altas que pareciam tocar o céu. Flores brilhavam no escuro, e pequenos animais de cores vibrantes saltitavam entre os arbustos.
— Bem-vinda à Floresta dos Sonhos, Clara! Este é o lugar onde todos os sonhos ganham vida. Mas nem tudo é tão perfeito assim. Precisamos da sua ajuda para resolver um grande problema.
— O que aconteceu? — perguntou Clara, curiosa e preocupada.
— O cristal que ilumina esta floresta foi roubado por um dragão chamado Toru. Sem ele, os sonhos das crianças podem desaparecer para sempre. Mas nós acreditamos que você pode trazer o cristal de volta.
Clara sentiu o coração acelerar. Ela nunca tinha enfrentado um dragão antes, mas sabia que não podia recuar.
— Onde está o Toru?
Lúcia apontou para uma montanha distante, com o topo envolto em névoa.
— Ele vive naquela caverna. Mas cuidado, ele pode ser assustador.
Clara engoliu seco, mas ergueu a cabeça com coragem.
— Eu vou.
A fada sorriu e lhe entregou um pequeno saquinho.
— Aqui dentro há pó de coragem. Sempre que sentir medo, basta jogar um pouco em si mesma e lembrar que você é mais forte do que imagina.
Com o saquinho em mãos, Clara seguiu pela floresta. O caminho era cheio de desafios: riachos para atravessar, cipós que bloqueavam a passagem e um vento gelado que parecia querer empurrá-la para trás. Mas Clara não desistiu. Ela pensava no quanto as crianças precisavam daquele cristal e continuava em frente.
Quando finalmente chegou à caverna de Toru, Clara sentiu um frio na barriga. A entrada era enorme, com marcas de garras nas pedras ao redor. Mas ela se lembrou do pó de coragem, jogou um pouco em si mesma e deu o primeiro passo.
Dentro da caverna, ela viu o dragão. Ele era grande, com escamas pretas que refletiam a pouca luz do lugar e olhos que brilhavam como brasas. Ele parecia feroz, mas também triste.
— Quem é você? — rugiu Toru.
Clara tremeu por um momento, mas respirou fundo e respondeu:
— Meu nome é Clara. Eu vim buscar o cristal para devolver a luz à Floresta dos Sonhos. Por que você o roubou?
O dragão suspirou e abaixou a cabeça.
— Eu não queria machucar ninguém. Eu me sinto sozinho aqui na montanha. Pensei que, se tivesse o cristal, as crianças sonhariam comigo e eu teria companhia.
Clara sentiu um aperto no coração. Toru não era malvado, apenas solitário.
— Você não precisa roubar o cristal para ter amigos, Toru. Por que não vem comigo para a floresta? Tenho certeza de que todos vão adorar conhecer você.
Os olhos do dragão se iluminaram de esperança.
— Você acha mesmo que eles gostariam de mim?
— Tenho certeza! — respondeu Clara com um sorriso.
Toru entregou o cristal para Clara e, juntos, eles voltaram para a Floresta dos Sonhos. Quando chegaram, todos os habitantes da floresta os receberam com festa. Lúcia restaurou o cristal ao seu lugar, e a luz mágica voltou a brilhar, espalhando cores pelo céu.
Toru foi acolhido como um novo amigo, e Clara foi celebrada como uma heroína. Ao final da noite, a menina se despediu de todos e voltou para casa com a ajuda de Lúcia.
Quando abriu os olhos em sua cama, Clara se perguntou se tudo tinha sido um sonho. Mas, ao lado de seu travesseiro, encontrou um pequeno saquinho vazio de pó de coragem. Ela sorriu, sabendo que aquela aventura sempre estaria em seu coração.
E assim, Clara adormeceu, sonhando com novas aventuras e lembrando que a verdadeira coragem vem de acreditar em si mesma e no poder da amizade.
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