Era uma vez, em um reino distante, um dragão muito especial chamado Drako. Diferente de outros dragões, que eram conhecidos por sua força e medo, Drako era gentil, bondoso e adorava fazer amigos. Ele morava nas montanhas altas, onde as nuvens tocavam as pontas das árvores e onde ninguém mais se atrevia a ir. Enquanto os outros dragões costumavam assustar os habitantes do reino, Drako passava o dia voando suavemente pelos céus, ajudando quem precisava e espalhando alegria por onde passava.
Mas, apesar de ser amigo de muitos animais da floresta, Drako sentia que algo faltava em sua vida. Ele queria encontrar um humano com quem pudesse compartilhar suas aventuras. Ele sabia que, no fundo de seu coração, ele não era como os outros dragões. Ele não queria assustar ninguém, mas queria, sim, fazer parte de algo maior.
Em uma manhã tranquila, enquanto Drako voava pelos céus, ele ouviu um som estranho. Era um som de choro, vindo de uma clareira na floresta. Curioso, ele desceu e, com cuidado, pousou perto do som. Lá, encontrou um cavaleiro jovem e perdido. Seu nome era Arthur. Ele estava sentado em uma pedra, com a cabeça abaixada, chorando.
Drako, com sua voz suave e calorosa, perguntou:
— Olá, jovem cavaleiro! O que aconteceu? Por que está tão triste?
Arthur, surpreso ao ver um dragão tão amigável, olhou para Drako e, com uma voz embargada, respondeu:
— Eu estava em uma missão importante para o rei, mas me perdi na floresta. Não sei mais como voltar para o castelo. Estou com medo, e minha armadura é pesada. Não sei o que fazer!
Drako, tocado pela tristeza do cavaleiro, se aproximou e disse:
— Não se preocupe, Arthur. Eu posso ajudá-lo! Eu conheço esta floresta melhor do que ninguém. Vamos juntos encontrar o caminho de volta para o castelo!
Arthur ficou surpreso, mas, ao ver os olhos gentis de Drako, decidiu confiar nele. Afinal, o dragão parecia diferente de todos os outros dragões que ele ouvira falar. Juntos, eles começaram a caminhar pela floresta, com Drako voando ao redor de Arthur, guiando-o e cuidando dele.
Enquanto caminhavam, Drako contou a Arthur sobre suas aventuras. Falou sobre as noites estreladas que passava voando pelos céus, as florestas que explorava e os animais que ajudava. Arthur ouviu atentamente e, aos poucos, sentiu-se mais confortável na companhia de Drako.
— Sabe, Drako — disse Arthur, depois de um tempo de silêncio —, nunca imaginei que faria amizade com um dragão. Eu sempre pensei que todos eles fossem perigosos. Mas você é diferente. Você é gentil e corajoso.
Drako sorriu com a boca grande e escamosa, mas com um brilho amigável nos olhos, e respondeu:
— Eu entendo. A maioria dos dragões tem uma reputação ruim, mas nem todos são iguais. Eu prefiro ser um amigo do que um inimigo. E você, Arthur, é muito mais do que um cavaleiro para mim. Você é um amigo!
O dia passou rapidamente enquanto os dois continuavam a jornada. Eles cruzaram rios, escalaram montanhas e atravessaram densas florestas, sempre em direção ao castelo. No caminho, encontraram vários animais da floresta que Drako conhecia, e cada um lhe desejava boa sorte. Arthur ficou impressionado com a quantidade de amigos que Drako tinha.
Ao cair da noite, eles chegaram a uma grande colina. Daquele ponto, podiam ver o castelo ao longe, iluminado pelas luzes das torres. Arthur sentiu um alívio imenso ao ver o castelo, mas, ao mesmo tempo, sentia uma tristeza por ter que se despedir de seu novo amigo.
— Eu não sei como agradecer, Drako — disse Arthur, com um sorriso tímido. — Você me ajudou a encontrar o caminho de volta. Nunca pensei que um dragão seria meu amigo.
Drako olhou para o castelo e depois para Arthur, com os olhos brilhando de felicidade.
— Não precisa me agradecer, Arthur. O que importa é que agora temos uma amizade que é mais forte do que qualquer obstáculo. E lembre-se: sempre que precisar de ajuda, você pode contar comigo. Eu estarei aqui.
Arthur sorriu, sentindo-se grato e inspirado pela amizade que havia encontrado. Ele sabia que nunca mais veria os dragões da mesma forma. Eles não eram apenas criaturas ferozes, mas também poderiam ser amigos leais e corajosos.
Antes de se despedirem, Drako fez algo especial. Ele bateu suas poderosas asas e subiu ao céu, voando alto para que Arthur pudesse vê-lo mais uma vez. Ele deu um grande giro no ar e, com um rugido suave, fez o céu brilhar com suas cores.
Arthur assistiu ao seu amigo voar e, com o coração cheio de gratidão, gritou:
— Até logo, Drako! Eu nunca vou esquecer de você!
Drako, voando alto, acenou com sua enorme asa e, com um sorriso no rosto, desapareceu nas nuvens. Ele sabia que a verdadeira amizade não precisava de palavras, mas sim de gestos e confiança.
E assim, Arthur voltou para o castelo, mas ele nunca mais esqueceu do dragão amigo que o ajudou em um momento de necessidade. E, sempre que olhava para o céu, ele sabia que, se algum dia precisasse de um amigo, Drako estaria lá, pronto para ajudar.
Moral da história:
A verdadeira amizade não se importa com aparências ou diferenças. Ela se constrói através da confiança, gentileza e companheirismo, e pode surgir nos lugares mais inesperados.
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